Capacidade de recuperação e respostas morfofisiológicas de Sapindus saponaria L. to water stress
Guerreiro, R. G. O.Lima, K. E. S.Silva, T. M.Kawano, T. Y.Machado, A. J. M.Kawakita, K.Pastorini, L. H.
Resumo O estresse hídrico se caracteriza pela falta ou excesso de água por determinado período, o que pode prejudicar o crescimento e o estabelecimento de diferentes espécies arbóreas. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o crescimento e as alterações fisiológicas em plantas jovens de Sapindus saponaria submetidas ao alagamento, seca, reidratação e recuperação após-alagamento. Para a condição de alagamento as plantas foram mantidas em vasos contendo água com 2 cm acima do solo, enquanto para a condição de seca, a irrigação das plantas foi suspensa por 25 dias. Ao final do período de estresse avaliaram-se as variáveis de crescimento, altura, massa seca e fresca das folhas, caule e raiz e analisaram-se o teor de pigmentos fotossintéticos e o teor de carboidratos solúveis totais. As plantas jovens de S. saponaria apresentaram redução no crescimento sob seca e não recuperaram o crescimento na reidratação. Além disso, a seca causou redução da razão clorofila a/b e aumento no teor de carboidratos solúveis totais nas raízes. As plantas mantidas sob alagamento e pós-alagamento não apresentaram diferença no crescimento e no teor de clorofila, no entanto, observou-se maior teor de carboidratos solúveis totais na raiz de plantas alagadas. O estudo revelou que as plantas jovens de S. saponaria são intolerantes a períodos de seca, apresentando baixa capacidade de recuperação, mas são tolerantes aos períodos de alagamento e pós-alagamento.
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