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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Uma perspectiva térmica dos avanços em estruturas antibacterianas de policaprolactona/grafeno

Tandirogang, NAnitasari, SShen, Y-KIrawirawan, HPurnamasari, C. BTangwattanachuleeporn, M

A ativação excessiva dos osteoclastos durante infecções ósseas pode resultar em complicações ósseas destrutivas, incluindo não união e cicatrização retardada de fraturas. Enterococcus faecalis e Streptococcus pyogenes são patógenos conhecidos associados a infecções ósseas e articulares, que podem levar a complicações graves e deterioração dos tecidos. Este estudo teve como objetivo investigar o potencial da intervenção mecanobacteriana no combate a essas bactérias. Análises Termogravimétricas (TGA) e Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) foram realizadas em estruturas de Policaprolactona (PCL) e PCL/grafeno (G) contendo diferentes concentrações de grafeno, a saber, 0,5%, 1,5% e 2,5% em peso, para avaliar o impacto térmico na atividade de E. faecalis e S. pyogenes. Além disso, o Método de Kirby Bauer foi utilizado para avaliar a atividade antibacteriana contra ambas as bactérias. A análise da média da zona de inibição mostrou uma correlação entre o efeito antibacteriano e a concentração de G nas estruturas. A maior zona de inibição foi observada quando 2,5% em peso de G foi usado tanto para E. faecalis quanto para S. pyogenes. O maior Tmax da Análise Termogravimétrica mostrou que PCL/G com 2,5% em peso de G foi devido à maior energia térmica necessária para quebrar átomos de carbono hibridizados sp2 em uma estrutura hexagonal. Os resultados da TGA indicam que um maior teor de grafeno (2,5% em peso) requer mais energia para decomposição térmica em comparação com concentrações mais baixas (0,5% e 1,5% em peso) e PCL, enquanto os resultados da DSC também mostraram que a presença de grafeno teve um impacto significativo em Tg (temperatura de transição vítrea), Tc (temperatura de cristalização) e Tm (temperatura de fusão), à medida que a temperatura aumentou com a adição de G. Com base nos resultados deste estudo, concluiu-se que o G tinha potencial para inibir o crescimento bacteriano.

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