Níveis de contaminação de metais tóxicos em plantas tradicionais selecionadas incenso (goma)
Alshwyeh, AAlmahasheer, HAlbakheet, S. AAlgarudi, S. MAl-Ahmed, F. OAl-Abdulaziz, F. TMugharbil, R. KAl Nayem, G. EAl-Muzafar, H. MBaig, I
As gomas são polissacarídeos, proteínas e minerais que ocorrem naturalmente nas cascas de sementes e como substância resinosa exsudativa de plantas lenhosas. Possuem propriedades antibacterianas, anticancerígenas, reguladoras de açúcar no sangue e do reforço do sistema imunológico. No entanto, a presença de metais tóxicos na goma é motivo de cautela, pois esses metais podem ser prejudiciais se ingeridos em grandes quantidades. O objetivo deste estudo foi determinar as quantidades de metais tóxicos nas gomas coletadas no mercado local, já que muitos consumidores tendem a utilizá-las diariamente para incenso ou ingredientes alimentares. Amostras de goma foram extraídas de diversas partes de 10 plantas medicinais selecionadas (casca, seiva, raiz, látex, cola de folhas e goma). Duas frações de cada amostra foram produzidas utilizando ácido nítrico (NHO3), seguido primeiro de ácido clorídrico (HCl) e depois de peróxido de hidrogênio (H2O2). A presença de metais tóxicos nas soluções foi determinada utilizando um Espectrômetro de Emissão Atômica com Plasma Acoplado Indutivamente (ICP OES). Os resultados mostraram que a maioria dos elementos foi detectada em altas concentrações em Commiphora myrrha (Cd, Cu, Fe, K, Mn, Ni, Pb e Zn) seguida pela resina de benjoim (Jawi Oud) e Paeonia officinalis. Os elementos mais prevalentes detectados em todas as gomas vegetais foram o potássio (K) e o ferro (Fe). Felizmente, descobriu-se que as gomas herbáceas amostradas estavam dentro da faixa permitida pela OMS/FAO. Este estudo pode fornecer insights sobre a segurança das gomas selecionadas para uso em aplicações alimentícias. Devem ser realizados mais estudos de toxicidade in vitro e in vivo para identificar a dose segura.
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