O silício atenua o déficit hídrico induzido pelo PEG 6000 na germinação e crescimento inicial das mudas de milho
Sousa, L. I. SBrito, A. E. ASouza, L. CTeixeira, K. B. SNascimento, V. RAlbuquerque, G. D. POliveira Neto, C. FOkumura, R. SNogueira, G. A. SFreitas, J. M. NMonteiro, G. G. T. N
O estresse hídrico limita o crescimento inicial e o desenvolvimento da massa e do grão de milho, assim como no processo fisiológico para a absorção da quantidade de elementos minerais. Objetivou-se avaliar o efeito do silício na germinação e no crescimento de plântulas de milho submetidas a deficiência hídrica. O experimento foi desenvolvido em laboratório e o delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) (fatorial 3 × 4), sendo três concentrações de Silicato de cálcio (0,0; 1,0 e 2,0 mM) e 4 soluções de PEG-6000 a simular diferentes potenciais osmóticos (0,0; -0,3; -0,6; -0,9 MPa). Foram avaliados a porcentagem de germinação, o índice de velocidade de germinação (IVG), o tempo médio de germinação (TMG), a porcentagem de não germinadas e de germinadas anormais, o comprimento e matéria seca da parte aérea, raiz e total das plântulas. A deficiência hídrica diminuiu os parâmetros TG, IVG e TMG. O déficit hídrico reduz a MSPA, MSR e MST com mais de 80% de redução da massa das plântulas sem deficiência para as plântulas com deficiência. Para CPA, CR e CT houve redução de, no mínimo, 87%, 70% e 77%, respectivamente entre as sementes sem deficiência em comparação as sementes submetidas a deficiência. A utilização de silício em sementes de milho não atenuou o estresse causado pela deficiência hídrica simulada por PEG-6000.
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