VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Concentrações e formas de aplicação de ácido salicílico mitiga o estresse hídrico em mudas de maracujazeiro-azedo

Fatima, R. TLima, G. SSoares, L. A. AVeloso, L. L. S. ASilva, A. A. R. daLacerda, C. NSilva, F. ANobrega, J. SFerreira, J. T. APereira, W. E

O presente estudo teve como objetivo avaliar as concentrações e formas de aplicação do ácido salicílico como mitigador do estresse hídrico sobre as trocas gasosas e parâmetros de crescimento do maracujazeiro amarelo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 × 4 × 2, com tratamentos constituídos por quatro concentrações de ácido salicílico (SA) via aplicação foliar (0,0, 0,7, 1,4 e 2,1 mM), quatro concentrações de SA via fertirrigação (0,0, 0,7, 1,4 e 2,1 mM) e duas lâminas de irrigação estimadas com base na evapotranspiração real - ETr (50 e 100% da ETr), com três repetições. O estresse hídrico afetou negativamente a fisiologia e o crescimento das mudas de maracujazeiro amarelo aos 75 dias após o semeio (DAS). A aplicação de ácido salicílico, independente da forma de aplicação, atenua os efeitos do estresse hídrico nas trocas gasosas e crescimento do maracujazeiro amarelo, com os melhores resultados obtidos ao se aplicar a concentração de 1,30 mM via foliar ou 0,90 mM via fertirrigação. A combinação de aplicação de AS via foliar e fertirrigação contribuiu para melhorar os parâmetros fotossintéticos e de crescimento nas condições hídricas de 50 e 100% da ETr. A aplicação via foliar de AS apresenta respostas superiores a aplicação via fertirrigação. Esses resultados reforçam a hipótese de que a atenuação do estresse hídrico pelo ácido salicílico está relacionada a manutenção das trocas gasosas, a qual depende da concentração e forma de aplicada, sendo que estudos testando combinações ao longo do ciclo da cultura se torna promissores para avanços nos conhecimentos provenientes da atuação desse fitormônio sobre o estresse abiótico.

Texto completo