Citotoxicidade de compostos isolados de Picrasma crenata (Vell) Engl. em células tumorais animais (HTC)
Viega, B. LRocha, A. MBerti, A. PNovello, C. RNicolin, D. JAlmeida, I. VVicentini, V. E. PDüsman, E
O objetivo do estudo foi avaliar a atividade citotóxica, por meio do teste MTT [brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difenil tetrazólio], do extrato bruto de Picrasma crenata (Pau Tenente) e seus compostos isolados, quassina e paraína, em cultura de células tumorais de fígado de rato (HTC). O teste foi realizado expondo as células por 24, 48 e 72 horas às concentrações de 5, 10, 50, 100, 200, 300, 400, 500 e 1000 µg de extrato bruto de Pau Tenente/mL de meio de cultura e 1, 5, 10, 15, 20, 40, 60, 80 e 100 µg de compostos de quassina ou paraína/mL de meio de cultura. Os resultados das médias de absorbâncias obtidos mostraram que o extrato bruto não apresentou citotoxicidade para as células HTC em todas as concentrações e tempos avaliados. Para quassina, as concentrações de 80 e 100 µg/mL foram citotóxicas, após 72 horas de tratamento. Para a paraína, as concentrações de 1, 5, 20, 40, 60, 80 e 100 µg/mL, em 72 horas, foram citotóxicas, revelando uma nova atividade para este composto. Assim, os resultados demonstram uma primeira indicação da atividade citotóxica dos compostos quassina e paraína, agregando-lhes importante valor social e econômico, podendo ter aplicação em pesquisas futuras e na indústria farmacêutica.
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