Avaliação comparativa da capacidade de resposta metabólica, iônica e molecular de quatro halófitas facultativas à salinização do habitat, no sudoeste da província de Jeddah, Arábia Saudita
Alsubhi, S. AAljeddani, G. SFallatah, T. A
Este estudo explora a influência da salinidade em algumas vias fisiológicas e bioquímicas de quatro halófitas facultativas (Abutilon pannosum, Indigofera oblongifolia, Senna italica e Tetraena coccinea) ao longo da costa sudoeste da província de Jeddah. Através de uma análise comparativa dessas plantas em ambientes salinos e não salinos, o estudo investigou os níveis de clorofila, as concentrações de íons nas plantas, a correlação com o gene SOS1 e o impacto da salinidade nos compostos metabólicos. O objetivo geral consistiu em obter informações sobre os mecanismos adaptativos destas plantas específicas ao stress salino, fornecendo informações valiosas para enfrentar os desafios agrícolas globais associados à salinidade. Ao longo do estudo, as respostas metabólicas, iônicas e moleculares dessas plantas foram examinadas em ambos os ambientes. Os resultados revelaram níveis elevados de Na+, K+, Ca2+ e Mg2+ em habitats salinos, exceto Na+ em I. oblongifolia. Apesar do aumento das concentrações de Clorofila B (Chl), foram observadas variações em Chl a e carotenóides em plantas expostas ao sal. Os padrões osmorregulatórios em A. pannosum e I. oblongifolia exibiram alterações reversíveis, incluindo níveis elevados de proteína e prolina em A. pannosum e níveis diminuídos em I. oblongifolia, acompanhados por alterações em aminoácidos e carboidratos solúveis. Senna italica apresentou níveis mais elevados de osmólitos, excluindo prolina, em comparação com ambientes salinizados, enquanto T. coccinea exibiu níveis mais baixos de aminoácidos. O acúmulo de Na+ emergiu como o principal mecanismo para a homeostase iônica nessas plantas, com diminuições não significativas observadas em K+, Mg2+ e Ca2+. Notavelmente, uma superexpressão do gene SOS1 (antiportador Na+/H+ da membrana plasmática) foi observada como resposta à manutenção do equilíbrio iônico. Compreender estas halófitas será fundamental para enfrentar os desafios da salinidade e aumentar a tolerância das culturas à salinidade.
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