Atividade schistosomicida do extrato etanólico dos galhos, folhas, flores e frutos de plantas de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC) Mattos (Bignoniaceae) e caracterização do perfil metabólico por análise de UPLC-ESI-QTOF
Montagnini, D. LKatchborian-Neto, ATahan, M. P. MOliveira, N. DMagalhães, L. GJanuário, A. HPauletti, P. MCavallari, P. S. S. RCunha, W. RAraujo, O. PSoares, M. GFerreira, M. SAndrade, J. VMiranda, G. SSantos, M. F. CSilva, M. L. A
Schistosomíase, causada pelo Schistosoma mansoni Sambon, 1907, é uma doença parasitária severa e amplamente distribuída, afetando cerca de 200 milhões de pessoas pelo mundo. A doença é reconhecida pelo alto índice de mortalidade, especialmente dentre as populações que vivem em ambientes de pouca vigilância sanitária. Geralmente, o tratamento é apenas baseado no uso da droga praziquantel. Entretanto, há uma necessidade da descoberta de novos medicamentos para o tratamento dessa parasitose. Por isso, o presente trabalho visa avaliar a atividade schistosomicida dos extratos etanólicos cru dos galhos, folhas, flores e frutos de Handroanthus impetiginosus (Mart ex DC.) Masttos e caracterizar seu perfil metabólico por análise de UPLC-ESI-QTOF. Avaliações dos extratos vegetais em S. mansoni foram conduzidos em vermes adultos in vitro, pelos quais a taxa de mortalidade foi quantificada, e danos no tegumento dos vermes foram monitorados. Todos os extratos induziram mudanças na viabilidade de vermes adultos de S. mansoni, causando a morte desses parasitas, o que foi diretamente dependente da concentração.
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