VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 899-908

Uso da citronela para proteger as abelhas (Apis mellifera L. ) de certos inseticidas e suas nanoformulações

El-Helaly, A. AEL-Masarawy, M. SEl-Bendary, H. M

Foram realizados experimentos para investigar a citronela (Cymbopogon winterianus Jowitt) como repelente de abelhas Apis mellifera (L.) (Hymenoptera: Apidae) no Egito, conduzidos no laboratório do Departamento de Entomologia e Ciência de Pesticidas, da Faculdade de Agricultura, da Universidade do Cairo, e verificar a sobrevivência a longo prazo das abelhas quando expostas a diferentes nanoinseticidas isoladamente ou combinados com citronela na mesma caixa de exame para cada um. Neste estudo, usamos uma abordagem de modelagem em relação aos dados de sobrevivência de abelhas operárias enjauladas sob exposição crônica a quatro inseticidas (clorpirifós, nanoclorpirifós, imidacloprida e nanoimidacloprida), e cada um deles foi suplementado em uma caixa e em combinação com citronela, tendo três repetições e cinco concentrações (100, 200, 300, 400 e 500 ppm). O bioensaio em laboratório desses inseticidas mostrou que clorpirifós e nanoclorpirifós foram os mais tóxicos em altas doses (500 ppm) com LT50 de 120,98 e 122,02, seguidos por 132,14 e 136,5 minutos para imidacloprida e nanoimidacloprida, respectivamente. Não houve consumo pelas abelhas do xarope de açúcar misto com inseticidas em todos os tratamentos quando a citronela foi adicionada. Esses dados recomendam a adição de citronela, sendo muito eficaz quando pesticidas nicotinoides são utilizados para longevidade das abelhas e para mantê-las seguras.(AU)

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