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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

The taxonomic distinctness of macroinvertebrate communities of Atlantic Forest streams cannot be predicted by landscape and climate variables, but traditional biodiversity indices can

Roque, FOGuimarães, EARibeiro, MCEscarpinati, SCSuriano, MTSiqueira, T

Prever como as atividades antrópicas podem influenciar os vários componentes da biodiversidade é essencial para encontrar maneiras de reduzir a perda de diversidade. Este desafio envolve: a) a compreensão de como os fatores ambientais influenciam a diversidade em diferentes escalas espaciais e, b) desenvolver formas de medir essas relações de uma maneira rápida, econômica e de fácil comunicação. Neste estudo, nós investigamos se a paisagem e as variáveis bioclimáticas podem explicar a variação nos índices de biodiversidade em comunidades de macroinvertebrados de 39 riachos de Mata Atlântica. Adicionalmente às medidas tradicionais de diversidade, por ex.: riqueza de espécies, abundância e índice de Shannon, nos utilizamos índice de distinção taxonômica que mede o grau de relação filogenética dentre os taxa. A quantidade de variação nas medidas de diversidade que foi explicado por variáveis ambientais e espaciais foi estimada utilizando a variação particionada baseada em regressão múltipla. O presente estudo demonstra que o índice de distinção taxonômica não responde da mesma maneira que os índices tradicionais utilizados em estudos de biodiversidade. Nós não encontramos nenhuma evidência de que a distinção taxonômica responde previsivelmente à variação métricas da paisagem, indicando a necessidade de incorporação de preditores em múltiplas escalas neste tipo de estudo. A falta de congruência entre a distinção taxonômica e outros índices e sua baixa previsibilidade pode estar relacionada com o fato de esta medida expressar adaptações evolutivas de longo prazo para as condições ambientais, enquanto as outras métricas tradicionais respondem às alterações ambientais de curto prazo.

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