VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 247-255

Efeito comparativo da benzocaína, mentol e eugenol como anestésicos para juvenis de robalo peva

SOUZA, Roberto Almeida Rêgo deCARVALHO, Cristina Vaz Avelar deNUNES, Fabrício FloresSCOPEL, Bruno RicardoGUARIZI, Juliano DelfimTSUZUKI, Mônica Yumi

Foram avaliadas diferentes concentrações de benzocaína, eugenol e mentol na indução anestésica em juvenis do robalo-peva (Centropomus parallelus), a fim de determinar o produto mais adequado em termos de tempo de indução e recuperação e o mínimo ótimo de cada anestésico. Foram testadas as concentrações de 50, 75, 100 e 150 mg L-1 de benzocaína, 25; 37,5; 50 e 62,5 mg L-1 de eugenol e 50, 100, 150 e 200 mg L-1 de mentol a 21°C. Durante o procedimento de anestesia, quatro estágios, da redução dos movimentos operculares até a perda total de reação ao estímulo, foram monitorados. Enquanto anestesiados, os peixes foram submetidos ao processo de biometria e, em seguida, colocados em um aquário com água limpa, sem anestésico, para observação do tempo de recuperação. As concentrações de 75; 37,5 e 150 mg L-1 de benzocaína, eugenol e mentol, respectivamente, foram consideradas ótimas. Por apresentar diversas qualidades como anestésico e poder ser utilizado com eficiência (tempo de anestesia em aproximadamente três minutos e recuperação em menos de cinco minutos) em baixas concentrações, o eugenol apresentou a melhor relação custo benefício para a anestesia de juvenis de robalo-peva.

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