VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 89-104

ENSAIOS COM ARMADILHAS PARA PEIXES E CRUSTÁCEOS, NO LITORAL DO ESTADO DE SAÕ PAULO, BRASIL.

PUZZI, AboréGRAÇA LOPES, Roberto daSEVERINO RODRIGUES, EvandroCOELHO, José Alfredo PaivaAMARAL, Marco Luiz de Freitas Mazza do

Em quatro cruzeiros de pesquisa do NPq. Orion nos anos de 1979 e 1981 realizaram-se 20 lances experimentais com um conjunto de sete armadilhas (espinhei de armadilhas) em três tipos de ambientes do litoral do Estado de São Paulo: próximo a ilhas, em mar aberto sobre fundo de lama e sobre parcel. As armadilhas obedeceram a três desenhos básicos: o cone truncado, o cilindro e o paralelogramo retangular, e possuíam também algumas diferenças entre si quanto aos funis de entrada. A fase de recolhimento dos aparelhos é a mais delicada do manejo, sendo a manobra pela lateral do barco, embora mais demorada, a mais indicada. A área de pesca próxima a ilhas foi a mais diversificada faunisticamente, seguida da área em mar aberto e, finalmente, da área sobre parcel. A melhor produção de peixes por lance, em número de exemplares e peso, foi a da área sobre parceI. No entanto, a pesca com espinhel de armadilhas não é indicada nessa área, em razão de ocasionar destruição do substrato tipo "coralíneo". A área de pesca em mar aberto sobre fundo de lama parece ser a mais propícia à captura com armadilhas. A captura de crustáceos com armadilhas no litoral de São Paulo não parece viável comercialmente, uma vez que os crustáceos de valor econômico ocorreram em pequena quantidade, e os que foram abundantes ainda não possuem valor econômico. Constatou-se que existe relação entre a produção e a dimens

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