VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 147-155

Características morfológicas, agronômicas e de valor nutritivo no período de estabelecimento das gramíneas forrageiras marandu, setária e tanzânia

Gerdes, LucianaCarlos Werner, JoaquimTereza Colozza, MariaDuarte de Carvalho, DoraBardauil Alcântara, PauloAparecida Schammass, Eliana

No Instituto de Zootecnia, Nova Odessa/SP realizou-se um experimento em blocos ao acaso, com 12 repetições, para avaliar os capins marandu (Brachiaria brizantha Stapf. cv. Marandu), setária (Setaria sphacelata (Schum.) Moss var. sericea (Stapf.) cv. Kazungula) e tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia-1) quanto ao número de plantas/m linear aos 7, 14 e 21 dias e número de perfilhos/m linear aos 21, 28 e 35 dias após a semeadura, e a produção de matéria seca, altura do relvado e % de lâminas foliares. Também foram estimados os teores de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e digestibilidade in vitro da matéria seca, no corte de estabelecimento (145 dias após a semeadura). Setária e tanzânia apresentaram os maiores número de plantas/m linear até 14 dias, enquanto o tanzânia, o maior número de perfilhos/m linear a partir dos 21 dias do plantio. Os capins marandu e tanzânia apresentaram produções, teores de matéria seca e porcentagens de lâminas foliares significativamente maiores do que os da setária. Esta, porém, apresentou os mais altos teores de proteína. Os valores de FDN foram maiores no tanzânia, com DIVMS semelhante à da setária e menor que a do marandu.

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