VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 139-146

Comportamento e infestação parasitária de caprinos submetidos a diferentes sistemas de pastejo

Sanchez Roda, DomingosEduardo dos Santos, LuizAntonio da Cunha, EduardoPozar Otsuk, IvaniRodrigues Pozzi, Cláudia

Estudaram-se dois sistemas de pastejo com cabras Alpina e Saanen, durante o verão e inverno. Um lote de cabras teve, durante 60 dias no verão e 60 dias no inverno, livre acesso às pastagens enquanto o outro foi solto às 10 horas e recolhido, diariamente, às 17 horas. A freqüência respiratória, coletada com animais ao sol (13h) ou à sombra, após descanso de 60 minutos, não foi influenciada pelo sistema de pastejo. A temperatura retal dos animais ao sol foi maior (P 0,05) nos animais de pastejo livre. Quanto ao hábito de pastejo, observou-se no verão que o lote de pastejo livre já se encontrava pastando às 7 horas, permanecendo em pastejo durante o dia, em ritmo oscilante, com um total de 415,8 minutos de pastejo diário. O lote solto às 10 horas iniciava rapidamente o pastejo, mantendo igual comportamento, ora um grande número, ora menos cabras pastando, dando uma média de 336,8 minutos de pastejo diário. No inverno, o comportamento em pastejo apresentou menor oscilação que no verão, em ambos os lotes. Nesta estação os animais livres só iniciaram o pastejo a partir das 8 horas, porém um número maior de animais manteve-se na atitude de pastejo, dando uma média animal de 464,8 minutos diários, enquanto o lote solto às 10 horas iniciava imediatamente o pastejo e mantinha essa atividade de forma constante, dando um total médio de 407,0 minutos de pastejo diário. Embora os animais

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