VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 89-105

Endogamia e reprodução de bovinos matiqueira da Estação esperimental de zootecnia de Pindaminhangaba

Paes Guaragna, GuilhermeLúcia Cardoso, VeraBarbosa Lôbo, RaysildoInês de Aquino Barbosa, Maria

Dados de trinta anos, desde a formação do rebanho mantiqueira, em 1952, foram estudados para avaliar o efeito da endogamia nas características de reprodução: idade ao primeiro parto (IPP), intervalo entre partos (IEP), período de serviço (PS), período de gestação (PG) e peso ao nascer do produto (PN). Foram incluídas no trabalho com 43 vacas, pertencentes a 5 gerações e filhas de 25 touros. O coeficiente de endogamia, segundo WRIGTH (1923) calculado para todas as vacas foi de 2,88 ± 0,22% com os valores variando de 0,00 ao máximo de 28,3% e a dos touros pais das vacas foi de 1,74% variando de 0,00 ao máximo de 14,65%. O efeito de endogamia, como regressão linear, foi altamente significativo para a idade ao primeiro parto, tanto como classe como variável contínua. Para cada mudança de classe de 5% de endogamia, houve aumento de 60,56 dias na idade ao primeiro parto (y = 1175,32 + 60,56x) e para o aumento de 1% da endogamia como variável continua, obteve-se um aumento de 9,912 ± 2,76 dias na IPP. O período de gestação (y 1) foi também afetado significativamente de uma forma quadrática pela classe de endogamia (x), apresentando a seguinte função y1 = 282,323 - 3,892x + 0,817x2. O intervalo entre partos e o peso ao nascer dos produtos não foram afetados significativamente pelo coeficiente de endogamia. As estimativas de herdabilidade levando-se em conta os efeitos da endogamia não

Texto completo