VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 148-159

Exposição doméstica a cães e gatos não influi na prevalência ou padrão de alergias respiratórias

Fernandes, Archangelo PadrecaSilva, Débora daNakamatsu, Bernardo YassunobuVictor, Jefferson Russo

As reações alérgicas tem representado um grande problema de saúde pública na atualidade. Paralelamente, em nossa sociedade a frequência de animais domésticos também tem aumentado. Diversos trabalhos tem objetivado investigar uma possível relação entre estes fatores e tem obtido resultados divergentes. Aqui, objetivamos realizar uma abordagem de importância regional (na cidade de São Paulo) e que considerasse os três principais fatores a serem avaliados para uma confiável avaliação da frequência de alergias: a avaliação in vivo por teste cutâneo de puntura (TCP), a avaliação in vitro dos níveis séricos de IgE específica a alérgenos e, a avaliação clínica dos indivíduos. Neste trabalho os indivíduos foram agrupados de acordo com a presença de animais domésticos em suas residências. As características sócio-demográficas dos indivíduos agrupados são muito semelhantes. Também foi observada uma grande semelhança quanto ao perfil de reatividade avaliado por TCP embora tenha sido observada uma maior frequência de reatividade a cão e aeroalérgenos combinada a uma menor frequência de reatividade a alérgenos de gato nos níveis de IgE especifica. A avalição clínica dos indivíduos mostrou grande semelhança quanto o desenvolvimento de alergias respiratórias entre os grupos. Com isso concluímos que, na população investigada, a convivência com animais domésticos não influi no desenvolvimento de alergias respiratórias.(AU)

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