VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 115-119

Influência do tempo de armazenamento de peletes de Monacrosporuim thaumasium na predação de larvas infectantes de nematódeos gastrintestinais de ovinos

Silva, F. FCosta, P. W. LBezerra, R. ASilva, S. SSilva, N. I. SLima J. D. SFeitosa, T. FBraga, F. RAraújo, J. VVilela, V. L. R

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do tempo de armazenamento de péletes de Monacrosporium thaumasium na predação de larvas infectantes de nematódeos gastrintestinais de ovinos no semiárido da Paraíba, Nordeste do Brasil. 24 ovelhas, com contagem de ovos por grama de fezes – OPG, negativo, foram divididas em quatro grupos experimentais: Grupo I, 3 g / 10 kg de peso vivo, péletes de M. thaumasium - 36 meses de armazenamento, dose única; Grupo II, 3 g / 10 kg de peso vivo M. thaumasium recém-produzido, dose única; Grupo III, 3 g / 10 kg de peso vivo sem fungos; e Grupo IV (grupo controle), não recebeu péletes. A cada 24 h, até 120 h, as fezes dos animais foram coletadas e submetidas ao laboratório para análise. Quinze gramas de fezes foram pesados de cada animal e cinco gramas de vermiculita expandida foram adicionados para produzir as coproculturas. Subsequentemente, 1000 larvas (L3) de tricostrongilídeos de ovinos foram adicionadas e a recuperação larval foi realizada após sete dias. A predação de larvas no Grupo I (M. thaumasium - 36 meses) não diferiu significativamente (p> 0,01) do Grupo II (M. thaumasium - recente), com reduções de 75% e 79%. Ambos os grupos atingiram o pico de predação para larvas em 72 h. O gênero helminto mais recuperado nas coproculturas foi Haemonchus sp. Os dados indicam que o período de estocagem de 36 meses de péletes de M. thaumasium na matriz de alginato não influenciou a eficácia da predação de larvas infectantes de nematódeos gastrintestinais de ovinos, com atividade fúngica nas fezes até 96 horas após a administração aos animais.(AU)

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