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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

BACTÉRIAS NA OTITE EXTERNA CANINA: ETIOLOGIA E RESISTÊNCIA

P. SANTOS, J.C. LOCCE, C.FERREIRA-JÚNIOR, A.C. BRASÃO, S.R. BITTAR, E.F. F. BITTAR, J.

A otite externa canina é uma doença comum e recorrente dos cães domésticos. Os objetivos deste estudo retrospectivo foram determinar as principais características (raça, faixa etária e sexo) dos cães acometidos por otite externa, as bactérias frequentemente identificadas e seus perfis de resistência a antimicrobianos. Foram utilizados dados de 148 cães atendidos no Hospital Veterinário de Uberaba entre 2009 e 2013 e diagnosticados com otite externa. 221 isolados bacterianos foram obtidos e identificados por suas características morfológicas, tintoriais e bioquímicas e testados contra onze antimicrobianos (amicacina; ampicilina; azitromicina; amoxicilina/ácido clavulânico; cefalexina; ceftiofur; ciprofloxacina; enrofloxacina; gentamicina; neomicina e tobramicina), conforme o método Kirby-Bauer. Dos 148 cães com otite externa, 51,4% (76/148) eram machos e 48,6% (72/148) fêmeas. Os casos foram detectados principalmente nos cães com idade igual ou superior a sete anos (54,7%; 81/148). A raça Poodle foi a mais acometida (14,84%; 22/148). As bactérias mais isoladas foram Staphylococcus coagulase negativo (StCN) 33,9% (75/221); Staphylococcus coagulase positivo (StCP) 19% (42/221); Proteus spp. 17,2% (38/221) e Pseudomonas aeruginosa 9,5% (21/221). Com exceção dos antimicrobianos amicacina e ciprofloxacina, com eficácia in vitro superior a 81%, as bactérias Gram negativas apresentara

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