VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 250-254

Estudo morfométrico da trabécula septomarginal em cães

Bombonato, P. PMariana, A. N. BBorelli, VAgreste, FNascimento, L. GLeonardo, A. S

Foram estudados 30 corações de cães, com idade entre dois e seis anos e sem histórico de afecções cardíacas as trabéculas septomarginais com o objetivo de caracterizar as relações quanto ao número de inserções, dimensões, constituição e arranjo tecidual, visando fornecer subsídios para estudos da morfofisiologia e entendimento clínico-cirúrgico de problemas relacionados com essa estrutura. Os fragmentos das trabéculas foram submetidos a desidratação crescente em álcool etílico, diafanização em xilol, impregnação e inclusão em parafina. Posteriormente com uso do micrótomo manual (Leica RM 2125RT), cortados em espessura de 5µm e corados com Tricrômio de Mallory modificado. Fotomicrografias foram obtidas com auxílio de um microscópio óptico Axioscópio Zeissâ e as imagens então analisadas através do programa específico de morfometria KS-400 Zeissâ. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste ‘’U’’ de Mann-Whitney (p≤0,05) comparando-se os tecidos constituintes destas trabéculas. As trabéculas septomarginais, macroscopicamente variaram em três tipos de inserção, sendo do tipo simples (40%), dupla (33,33%) e ramificadas (26,67%). Microscopicamente as trabéculas septomarginais mostraram-se constituídas por tecido muscular, conjuntivo, de condução e vascular; A proporção média de tecido muscular estriado cardíaco foi 67,3% ± 6,79, tecido conjuntivo 27,1% ± 6,92 e a de miofibras de condução cardíaca 5,6% ± 2,77.

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