VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 028-031

DESCRIÇÃO ANÁTOMO-RADIOGRÁFICA DO ESQUELETO APENDICULAR DA CUTIA (Dasyprocta azarae, LICHTENSTEIN, 1823)

S. OLIVEIRA, F.L. MARTINS, L.P. PAULONI, A.H. TONIOLLO, G.C. CANOLA, J.R. F. MACHADO, M.

Esta pesquisa foi desenvolvida com o intuito de melhor conhecer alguns aspectos anátomo-radiográficos do esqueleto apendicular de um grande roedor selvagem da fauna brasileira, a cutia. Foram utilizados nove animais, quatro fêmeas e quatro machos adultos, além de um filhote macho. Em todos os animais foram realizadas radiografias em decúbito lateral e ventral. A avaliação anatômica foi efetuada em três deles, que após morte natural tiveram seus esqueletos apendiculares dissecados e posteriormente preparados mediante maceração controlada, sendo as peças ósseas analisadas. Em todas as cutias estudadas foi observado que o úmero possui tubérculo maior evidente, fossa radial e do olécrano comunicantes e tuberosidade deltóide pouco desenvolvida. As tuberosidades do rádio são pouco nítidas e este osso não é fundido à ulna, a qual o acompanha em comprimento. A fileira proximal de carpos é formada pelos carpos intemediorradial, ulnar, acessório e falciforme e a distal pelos carpos I, II, III, e IV. Há cinco metacarpos e cinco dígitos no membro torácico, e cada um com falange proximal, média e distal, exceto o primeiro, o qual contém falange proximal e distal. A pelve é estreita, alongada e o acetábulo, arredondado e profundo; o fêmur apresenta o trocânter maior bem desenvolvido. A tíbia e a fíbula não são fundidas, a fíbula é bem delgada e equivale, em tamanho, à tíbia. No tarso, a file

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