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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Manejo de plantas daninhas em milho resistente ao glifosato

Silva, Maicon Rodrigues daGalon, LeandroRossetto, Emanuel Rodrigo de OliveiraSilva, Alexandre Ferreira daFavretto, Emanuel LuisBrunetto, LeonardoGallina, AlessandraSilva, Antônio Marcos Loureiro daTonin, Rodrigo José

O uso de glifosato associado com outros herbicidas torna-se uma alternativa importante para o manejo de plantas daninhas infestantes do milho, pois ele aumenta o espectro de controle, minimiza problemas com resistência e tolerância de plantas daninhas ao herbicida. O objetivo deste trabalho foi estudar a eficiência, a seletividade e os efeitos nos componentes de rendimento de grãos do milho resistente ao glifosato pelo uso dessa substância associada ou não a outros herbicidas aplicados em pré- e pós-emergência. O experimento foi instalado em delineamento de blocos ao acaso, com quatros repetições. Os tratamentos consistiram na utilização do glifosato em combinação com os herbicidas: atrazina, [atrazina + simazina], [atrazina + óleo], [atrazina + S-metolacloro], aplicados em pré- e/ou pós-emergência e o [nicosulfuron + mesotriona] somente em pós-emergência, além das testemunhas capinada e infestada. Avaliaram-se as variáveis: fitotoxicidade ao milho, controle de plantas daninhas, altura de inserção de espigas, número de fileiras e de grãos por espiga, peso de mil grãos e a produtividade de grãos. Os herbicidas ocasionaram baixa fitotoxicidade ao milho, inferior a 6%, controle superior a 88, 95 e 95% para papuã, nabo e girassol, respectivamente, e não influenciaram negativamente nos componentes relacionados ao rendimento de grãos da cultura. Os herbicidas testados são seletivos ao híbrido Forseed 2A521 PW e efetivos no controle de papuã, nabo e girassol. O manejo das plantas daninhas com capina ou herbicidas proporcionou aumento de cerca de 43% na produtividade de grãos do híbrido de milho Forseed 2A521 PW. O uso de glifosato em mistura de tanque com herbicidas aplicados em pré- ou pós-emergência incrementou, aproximadamente, 14% a produtividade de grãos de milho.(AU)

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