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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1-10

Qualidade do queijo Minas frescal obtido do leite de vacas F1 Holandês/Zebu alimentadas com dietas com diferentes fontes de compostos nitrogenados

Aguiar, Ana Cássia Rodrigues deRocha Júnior, Vicente RibeiroCaldeira, Luciana AlbuquerqueRuas, José Reinaldo MendesAlmeida Filho, Silvio Humberto Cardoso deMonção, Flávio PintoMelo, Marco Túlio Parrela dePimentel, Paulo Roberto Silveira

Objetivou-se avaliar rendimento, perfil de ácidos graxos, composição físico-química e sensorial do queijo Minas frescal produzido do leite de vacas alimentadas com dietas com diferentes fontes de compostos nitrogenados (farelo de soja, ureia, farelo de girassol e farelo de mamona detoxicado). Foram utilizadas oito vacas F1 Holandesas/Zebu, com produção média de 20 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura dia-1, em dois quadrados latinos 4 × 4, sendo compostos de quatro tratamentos (dietas), quatro animais e quatro períodos experimentais cada. Os queijos foram fabricados no último dia de cada período experimental. A composição físico-química, o rendimento e a textura do queijo foram semelhantes entre dietas experimentais. As dietas utilizadas influenciaram a concentração do ácido graxo C11:0, sendo superior para as dietas com farelo de soja e farelo de girassol; o C18:2 C9-T11 (CLA) mostrou-se superior para as dietas com ureia, farelo de soja e farelo de girassol; e o C20:3 para as dietas com farelo de soja e ureia. Para os demais ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados não foram observadas diferenças. Diferentes fontes de compostos nitrogenados na dieta de vacas, com produção média de 20 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura, não alteram a composição físico-química, o rendimento nem a aceitação do queijo Minas frescal, entretanto pode influenciar o perfil de ácidos graxos da gordura do queijo.(AU)

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