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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

USO DE FLUXOFENIM EM TRIGO COMO PROTETOR AO HERBICIDA S-METOLACHLOR

Silva, J.R.V.Martins, D.Cataneo, A.C.Silva, J.V.C.Ferreira, L.C.Souza, G.S.F.Martins, C.C.

RESUMO Este trabalho teve o objetivo de avaliar a eficiência do protetor fluxofenim no tratamento de sementes de trigo, cultivar Ônix, para o aumento da seletividade do herbicida S-metolachlor aplicado em pré-emergência e determinar a atividade da enzima de detoxificação glutationa S-transferase (GST). O trabalho foi realizado em duas etapas: a primeira para a avaliação em campo da eficiência do protetor em reduzir sintomas visuais de fitointoxicação causados pelo herbicida, e a segunda para a determinação da atividade da GST, conduzida em laboratório. Os tratamentos utilizados foram: aplicação ou não do protetor na dose de 40 mL por 100 kg de sementes e a pulverização do herbicida S-metolachlor nas doses de 1.440 e 2.880 mL i.a.ha-1, além de uma testemunha sem aplicação, sendo que, na determinação da atividade da GST, se excluiu o tratamento com aplicação de 2.880 mL i.a.ha-1 de S-metolachlor. Foram comparadas a suscetibilidade ao herbicida por meio da avaliação visual de injúrias aos 3, 7, 15 e 30 dias após a emergência (DAE) e a massa seca de raiz e parte aérea aos 10 DAE. Para a determinação da atividade da GST foram coletadas amostras da parte aérea das plantas aos 15 dias após a aplicação dos tratamentos e aos 10 DAE. Apesar do fluxofenim utilizado no tratamento da cultivar de trigo conferir uma maior tolerância ao herbicida S-metolachlor, ocorreu fitointoxicação visual e redução do estande de plantas. A cultivar testada apresentou aumento na atividade da enzima GST quando da utilização do fluxofenim anteriormente à aplicação do herbicida S-metolachlor na dose de 1.440 mL i.a. ha-1.

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