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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

NÚMERO MÍNIMO DE ARMADILHAS DE MÖRICKE EM AMOSTRAGEM DE HIMENÓPTEROS PARASITÓIDES NA CULTURA DA SOJA GLYCINE MAX (L.) MERRILL

Lara, R.I.R.Perioto, N.W.Ramiro, Z.A.

RESUMO O objetivo do presente estudo foi avaliar o número mínimo de armadilhas de Möricke para a amostragem da diversidade de himenópteros parasitóides na cultura da soja Glycine max (L.) Merrill. O experimento foi conduzido em cultivo de soja, da variedade IAC 82, em Ribeirão Preto (21º1217,8" S/47º5234,8" O), SP, Brasil. No período de 24 de fevereiro a 11 de abril de 2003 foram realizadas sete coletas de himenópteros parasitóides com armadilhas de Möricke. Utilizou-se o delineamento estatístico de blocos casualizados, com cinco tratamentos (uma a cinco armadilhas) e quatro repetições. Quanto ao total de famílias capturadas, as maiores médias foram obtidas com a utilização de duas a cinco armadilhas de Möricke, que diferiram significativamente da média obtida com uma armadilha. Estes resultados indicam que, para parcelas de 12 x 18 m, duas armadilhas de Möricke são suficientes para amostrar a diversidade de himenópteros parasitóides em cultivo de soja. O índice de diversidade de Shannon-Wiener variou de 0,23 a 0,48 e o de equitabilidade variou de 0,17 a 0,36.

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