VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

ESTUDO RETROSPECTIVO DE DIAGNÓSTICOS DE CIRCOVIROSE SUÍNA PELA TÉCNICA DE IMUNOISTOQUÍMICA

Souza, N.N.Lobato, Z.I.P.Guedes, R.M.C.

RESUMO Objetivou-se avaliar o percentual de casos suspeitos de circovirose à histologia que realmente estavam relacionados a esta doença, baseado na imunoistoquímica, e avaliar a intensidade, freqüência e distribuição de antígenos virais em lesões histológicas de diferentes órgãos. Foram utilizados 133 casos da rotina com lesões histológicas sugestivas de circovirose suína em diferentes órgãos. A técnica de imunoistoquímica para PCV2 foi padronizada utilizando anticorpo policlonal produzido em suíno com diluições variando de 1:100 a 1:2500. Todas as amostras dos 133 casos foram submetidas a esta coloração imunoistoquímica e foi realizada avaliação da freqüência de casos positivos e negativos para PCV2. Também foi avaliada a freqüência de marcação de cada órgão submetido à imunoistoquímica e a intensidade de marcação dos órgãos nesta técnica. Oitenta e dois casos (61,7%) apresentaram marcação positiva para PCV2. Linfonodos foram os órgãos mais freqüentemente acometidos pela infecção, 66 casos (56,9%), seguidos por intestinos (55,5%), rins (46,6%), pulmões (37,5%), baço (34,4%) e fígado (26,6%). Apesar de ter sido pequeno o número de casos com amostras de intestino, chama a atenção a elevada freqüência de acometimento deste órgão. Demonstrou-se claramente a necessidade da confirmação da suspeita histológica pela técnica de imunoistoquímica.

Texto completo