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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

PATOGENICIDADE DE METARHIZIUM ANISOPLIAE (METSCH.) SOROKIN SOBRE AS FASES DO DESENVOLVIMENTO DE TIBRACA LIMBATIVENTRIS STAL (HEMIPTERA: PENTATOMIDAE) EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO

Rampelotti, F.T.Ferreira, A.Prando, H.F.Grützmacher, A.D.Martins, J.F. da S.Tcacenco, F.A.Mattos, M.L.T.

RESUMO Visando selecionar um isolado de Metarhizium anisopliae promissor para o controle microbiano de Tibraca limbativentris e avaliar sua virulência sobre as fases do desenvolvimento desse inseto, realizaram-se dois bioensaios. Cinco isolados de M. anisopliae foram aplicados usando-se em suspensões fúngicas de 108 conídios/mL, sendo definidos os tratamentos: 1) testemunha, 2) isolado CG 041, 3) CG 144, 4) CG 167, 5) CG 835 e 6) CG 891. Para avaliar a virulência sobre as fases do desenvolvimento preparou-se uma suspensão 108 conídios/mL do isolado CG 891 aplicando-a sobre ovos, ninfas pequenas (2º e 3º instares), ninfas grandes (4º e 5º instares) e adultos. No primeiro experimento, os valores de TL50 calculados mostraram que o isolado CG 891 foi o mais virulento, sendo necessários cerca de 11 dias para controlar 50% da população testada. No segundo experimento, para ovos, o TL50 foi de 5,53 dias, quando se observou 83% de contaminação, e nenhuma das ninfas eclodidas atingiu o segundo instar. Nos outros tratamentos, os valores de TL50 foram de 6,61, 8,76 e 8,82 dias para ninfas pequenas, ninfas grandes e adultos. Ovos, ninfas e adultos de T. limbativentris são suscetíveis de M. anisopliae (isolado CG 891).

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