Leptospirose bovina. níveis de ocorrência e sorotipos predominantes em rebanhos dos estados de minas gerais, são paulo, rio de janeiro, paraná, rio grande do sul e mato grosso do sul. período de janeiro a abril de 1996
Vasconcellos, S.A.Barbarini Júnior, O.Umehara, O.Morais, Z.M.Cortez, A.Pinheiro, S.R.Ferreira, F.Fávero, A.C.M.Ferreira Neto, J.S.
RESUMO De janeiro a abril de 1996 foram examinados 2449 bovinos de 56 propriedades, distribuídas em seis estados brasileiros (Minas Gerais-MG, Rio de Janeiro-RI, São Paulo-SP, Mato Grosso do Sul-MS, Paraná- PR e Rio Grande do Sul -RS). Destas propriedades, 34 e 21 criavam, respectivamente, raças leiteiras e de corte. Apenas quatro rebanhos referiram já ter efetuado vacinação contra leptospirose. Houve 1.480 (60,43%) animais positivos para pelo menos um de 24 sorotipos de leptospiras (microtécnica de soroaglutinação microscópica). A caracterização do sorotipo mais provável, por propriedade, levou em conta a titulação e a freqüência. A distribuição dos sorotipos mais prováveis, nos seis estados foi: hardjo (76,78%); wolffi (5,35%); pomona (3,57%); grippotyphosa (3,57%) e australis (1,78%). Nos estados isolados a distribuição dos sorotipos foi: MS e PR= hardjo; RJ e RS= hardjo e wolffi; MG= hardjo, wolffi, pomona e grippotyphosa; SP = hardjo, pomona, grippotyphosa e australis. A proporção de animais reatores foi mais elevada entre os bovinos de corte que nos leiteiros (p<0,001). Foram observadas diferenças na proporção de animais reatores entre os estados (p <0,001); MS e RS apresentaram proporções de animais reatores mais elevadas do que MG, SP, PR e RJ. Houve valores mais elevados nas regiões subtropicais que nas tropicais e tropicais de altitude (p<0,001). Nos Estados de MS e RS as variações intra estado foram destituídas de significado estatístico, no entanto em SP, PR, MG e RJ as variações internas foram significantes
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