Persistência e lixiviação do herbicida ametrina em solo barrento cultivado com cana-de-açúcar
Blanco, F.M. GarcíaBlanco, H. GarcíaMinhoni, M.T.A.Machado, T.R.Vellini, E.D.
RESUMO Como contribuição para aconstrução nas condicões brasileiras doperfil ecotoxicológicoda ametrina, foram monitorados seus resíduos por meio de cromatografia gasosa, durante um ano após a sua aplicação em um solo podzol vermelho-amarelode textura barrenta plantado com cana-de-açucar, com oobjetivo dedeterminar a sua persistência e lixiviação no solo. O experimento foi conduzido na Estação Experimental doInstituto Biológico, Campinas, SP, empregando-se um fatorial 8 X 5, "épocas de amostragem do solo" X "profundidades de amostragem", quatro repetições para os procedimentos experimentais no campo, reduzidas para duas nas determinações analíticas. O solo recebeu o tratamento de 4,0 kg/ha de ametrina em 7 de abril de 1992. Os resultados demonstraram que a maior concentração do herbicida localiza-se na camada superficial do solo (0-10 cm de profundidade), onde persiste até 195 dias após o tratamento. Amostras de solo retiradas um ano após não apresentaram resíduos de ametrina. A curva de persistência do produto foi representada por uma equação exponencial do 2º grau, para à.camada de 0-10 cm de profundidade. Foram encontrados resíduos de ametrina nas camadas de solo à profundidade de 10-20 cm e 20-30 cm, até 33 dias depois do tratamento; a lixiviação do herbicida não ultrapassou a profundidade de 30cm.
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