VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 43-51

Vitamina C e E na alimentação de frangos de corte industrial criados em ambiente com desafio permanente na amazônia ocidental

Almeida Filho, José AparecidoGomes, Fábio AugustoFreitas, Henrique Jorge deMalavazi, Patrícia Fernandes Nunes da SilvaSandra, Iuryane de OliveiraBezerra, Marcelo BatistaReis, Diego Basílio Vítor dos

Avaliou-se o efeito da adição das vitaminas C e E na ração sobre o desempenho zootécnico, rendimento de carcaça, de cortes nobres, de parâmetros hematológicos e de órgão linfoide (baço) de frangos de corte criados em ambiente de estresse calórico, CMR (cama reutilizada) e temperaturas elevadas. Foram utilizados 300 frangos de corte em lote misto, de linhagem Cobb, no período de um a 64 dias de vida. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram distribuídos da seguinte forma: T1 CN (cama nova) com vazio sanitário, T2 CMR sem vazio sanitário, T3 CMR sem vazio sanitário + 200mg/kg de vitamina C e E, T4 CMR sem vazio sanitário + 350mg/kg de vitamina C e E, T5 CMR sem vazio sanitário + 500mg/kg de vitamina C e E na proporção 150g/kg de ácido ascórbico e 75g/kg de D-alfa-Tocoferol. A CMR contribuiu para o aparecimento de algum processo infeccioso nas aves, constatado por alteração no parâmetro hematológico, evidenciado pela visualização de heterófilos do tipo bastonete/imaturo no T2, porém sem caracterização clínica. A adição da vitamina C e E melhorou o ganho de peso, conversão alimentar e a eficiência alimentar, por outro lado não influenciou os parâmetros hematológicos nem o peso relativo de baço. Concluiu-se que a suplementação de vitamina C e E amenizou o desafio imposto aos frangos, contribuindo dessa maneira para um melhor desempenho zootécnico.(AU)

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