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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 55-56

Distribuição espacial e dinâmica temporal da alga epizoároa Basicladia chelonum associada ao cágado Phrynops geoffroanus no rio uberabinha, Minas Gerais, Uberlândia, 2006, 52p. Dissertação (mestrado em ecologia e conservação de recursos naturais) - Universidade Federal de Uberlândia

Zanelli, Helise Regina RosaNecchi Júnior, OrlandoBrites, Vera Lucia de Campos

Foram realizados estudos da alga Basicladia chelonum sobre a carapaça de Phrynops geoffroanus no rio Uberabinha, Uberlândia (18º54?34,5?S e 48º18?20,4?W), Brasil. Os trabalhos de campo foram realizados de agosto de 2004 a junho de 2005, juntamente com estudos de alguns parâmetros físicos do ar e físicos e químicos da água. Foram capturados 320 Phrynops geoffroanus (205 fêmeas, 115 machos; 40 espécimes/coleta). As algas da carapaça foram plotadas em folhas de acetato e a área da cobertura algácea estimada em AutoCAD 2002. Amostras das algas foram coletadas, fixadas e analisadas quanto: presença de esporângios, altura e comprimento e diâmetro das células. Foram constatadas correlações entre: temperatura do ar/temperatura da água; oxigênio dissolvido/pH e DQO; precipitação/concentrações de ferro e amônio; condutividade elétrica/ pH, sólidos totais dissolvidos, turbidez e concentrações de nitrato, nitrito, ferro e amônio. A cobertura foi maior em setembro e menor em março e junho (F=2,28; p<0,05). Os machos apresentaram maior cobertura que as fêmeas (F=8,60; p<0,05). Ocorreu um maior número de indivíduos com algas nos escudos marginais posteriores e menor nos marginais anteriores e da ponte (F=35,27; p<0,05). Os esporângios foram mais abundantes em setembro (F=5,86; p<0,05) e nos escudos marginais anteriores (F=114,62; p<0,05), e mais raros em agosto, outubro, março e junho (F=4,85; p<0,05) e nos escudos costais, marginais anteriores e nos vertebrais (F=54,13; p<0,05). A sazonalidade não interferiu na dinâmica populacional da alga, embora tenha variado durante o período. Abrasão, turbulência e concentração de nutrientes da água podem ter interferido na cobertura algácea dos cágados.(AU)

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