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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Efeitos do flunixin meglumine sobre parâmetros reprodutivos de vacas submetidas à inseminação artificial. ii- mecanismos da luteólise. revisão de literatura

Lucacin, EduardoPinto Neto, Adalgiza

O principal papel do corpo lúteo (CL) é a produção de progesterona e uma adequada função luteal é crucial para determinar a duração do ciclo estral ou a manutenção e sucesso de uma possível gestação. A regressão do CL se dá em poucos dias, através de um processo chamado luteólise, que é desencadeado pela secreção de prostaglandina F2alfa (PGF2α). O conhecimento dos fatores ligados ao processo de regulação do corpo lúteo é importante para a manipulação do ciclo estral, na tentativa de aumentar a eficiência reprodutiva dos animais domésticos. Dentro desse contexto, este trabalho apresenta mecanismos relacionados à luteólise, que envolvem hipóteses sobre o fluxo sanguíneo uterino e ovariano, além do processo de morte celular por apoptose. Com o objetivo de se inibir a luteólise em ruminantes, avaliaram-se os efeitos do flunixin meglumine (FM) sobre a concentração sérica de progesterona, a taxa de gestação e a condição ovariana de vacas. Para tanto, 57 vacas foram divididas em grupos controle (GC n = 30) e tratado (GT n = 27), e submetidas à sincronização de estros (benzoato de estradiol IM e implante intravaginal de progesterona). Após sete dias, aplicou-se PGF2alfa IM, retirou-se o dispositivo intravaginal, e passadas 24h aplicou-se BE IM, sendo a IATF realizada 30h dessa aplicação. Os animais do GT foram submetidos diariamente a 1,1mg/kg de FM entre o 11º e 16º dia do ciclo estral (dia zero = IATF), enquanto os do GC receberam solução fisiológica. Amostras de sangue foram coletadas de todos os animais nos dias zero, seis, nove, 11 a 18 e 21, e 30 animais da raça nelore foram selecionados para dosagem sérica de progesterona por RIA. Os animais que retornaram ao estro foram re-inseminados e inseridos em seus grupos de origem. O diagnóstico de gestação foi realizado por ultrassom transretal 30 dias após a IATF ou IA, quando também se avaliou a condição ovariana nos animais não gestantes, que foi repetida quatro dias após...(AU)

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