[Avaliação de uma mistura de óleos essenciais na fermentação in vitro do capim marandu]

Costa, A.C.Abreu, M.L.C.Rodrigues, R.C.Abreu, J.G.Petter, F.A.Fonseca, A.S.R.Miranda, E.S.Negrão, F.M.Cabral, L.S.

RESUMO Objetivou-se avaliar os efeitos de doses de uma mistura de óleos essenciais (MOE) na fermentação in vitro. O delineamento experimental utilizado foi um arranjo fatorial 2x4+1, com duas amostras de capim-marandu (das estações chuvosa e seca), quatro doses de BEO (zero, 133, 266 e 350mg animal dia-1) e monensina (MON: 83mg animal dia-1). As variáveis analisadas foram produção de gás (PG) total, taxa de digestão (kd), digestibilidade ruminal in vitro da matéria seca (DIVMS) e da fibra em detergente neutro (DIVFDN), concentrações de amônia (NH3) e ácidos graxos voláteis (AGV) e produção de metano (CH4). As doses de MOE ou a adição de MON não afetaram a PG total, a taxa de PG, a DIVMS, a produção total de AGV e a concentração de NH3. Valores mais altos de kd, DIVMS e NH3 foram encontrados para forragem obtida no período chuvoso. As doses de MOE causaram um efeito quadrático no DIVFDN, sem efeito de interação entre aditivo e volumoso. A menor produção de CH4 estimada para forragem chuvosa pode ser explicada por seu maior valor nutritivo e por sua taxa de passagem mais rápida em comparação com a forragem da estação seca.