[Avaliação de possíveis efeitos adversos em frangos de corte suplementados com ibuprofeno ou meloxicam]
Almeida, E.R.M.Górniak, S.L.Araújo, C.S.S.Gregorio, M.C.Andréo-Filho, N.Momo, C.Hueza, I.M.
RESUMO Os promotores de crescimento antimicrobiano (PCAs) foram proibidos devido à sua ligação com a resistência aos antibióticos. Embora seu modo exato de ação permaneça desconhecido, acredita-se que eles reduzam a inflamação no intestino. Este estudo explorou a segurança e a eficácia de dois anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), ibuprofeno (IBF) e meloxicam (MLX), como potenciais aditivos alimentares para frangos de corte. Os frangos foram divididos em grupos e alimentados com dietas suplementadas com várias doses de IBF ou MLX por 42 dias. O desempenho do crescimento, os parâmetros sanguíneos e a saúde dos tecidos foram monitorados. Apesar de algumas pequenas alterações na bioquímica sanguínea terem sido observadas, particularmente uma diminuição nos níveis de ALT e um aumento no ácido úrico no grupo IBF, essas alterações não foram consideradas clinicamente significantes. O exame histopatológico de órgãos vitais não revelou sinais de danos induzidos por AINEs. Em conclusão, tanto o IBF quanto o MLX parecem ser seguros e bem tolerados como aditivos alimentares para frangos de corte, sem impactar negativamente o desempenho do crescimento ou causar efeitos adversos significativos.
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