Manejo de corte de Tithonia diversifolia em função da idade de rebrota: uma abordagem fisiológica e morfológica
Souza, M. N. SSantos, L. D. TuffiDonato, L. M. SBarros, R. EMachado, V. DGeraseev, L. C
Tithonia diversifolia é explorada em países tropicais como planta forrageira. Porém, não existem estudos sobre sua ecofisiologia e a relação com o manejo da espécie. Objetivou-se avaliar as idades de rebrota pós-corte de T. diversifolia em termos de comportamento fisiológico e produtivo e suas implicações no manejo da forrageira. Foi utilizado delineamento inteiramente ao acaso, com quatro repetições e 10 idades de rebrota de T. diversifolia aos 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63, 70, 77 e 84 dias após o corte. A taxa fotossintética e a condutância estomática apresentaram valores relativamente baixos, sendo observados valores máximos aos 39 e 51 dias de rebrota e posterior declínio. A eficiência do uso da água foi maior aos 45 dias de rebrota. Para a transpiração, foi observada redução linear em função do aumento da idade da planta. A massa seca foliar refletiu o equilíbrio dos processos fisiológicos, com aumento gradativo e posterior diminuição da produção líquida. Recomenda-se um período de 15 dias, entre 49 e 63 dias de rebrota, para utilização de T. diversifolia como forragem. Esse período associa disponibilidade foliar, maior fixação de carbono, eficiência do uso da água mais significativa e baixa porcentagem de material senescente (<5% da massa seca total da planta) de T. diversifolia.
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