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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Extração de astaxantina de resíduos de lagosta "Panulirus penicillatus" e sua quantificação por métodos microbianos ambientalmente seguros

Hamdi, S. A. HElsayed, NAlgayar, MKamal, MAbdel-Maksoud, MMalik, AHussein, A. MEl-Ghany, M. N. Abd

O acúmulo de grandes quantidades de resíduos de crustáceos é um grande problema ambiental; no entanto, esses resíduos podem produzir produtos químicos bioativos valiosos. Carotenoides e astaxantina foram recuperados do exoesqueleto de lagostas do mar vermelho (Panulirus penicillatus) utilizando três técnicas ecologicamente corretas. As técnicas empregadas incluem o uso de óleo de linhaça com vários tempos de incubação, o uso de cepas bacterianas e fúngicas benéficas (Lactobacillus lactis, Bifidobacterium lactis, Saccharomyces cerevisiae e Candida utilis) no método biológico e a utilização de microrganismos com óleo de linhaça. Os resultados do espectrofotômetro e do HPLC mostraram que, após uma hora de incubação, a maior quantidade de astaxantina e carotenoide obtida na extração do óleo de linhaça foi de 0,52g/g e 13,4g/g, respectivamente. Além disso, as maiores quantidades de astaxantina e carotenoide na técnica biológica obtida com o uso de S. cerevisiae foram 0,7g/g e 30,766g/g, respectivamente. A última abordagem produziu as maiores quantidades (9,39g/g para astaxantina e 46,266g/g para carotenoide). É fundamental desenvolver tecnologias ambientalmente mais aceitáveis para extrair produtos químicos bioativos de resíduos de crustáceos para reduzir a contaminação ambiental no futuro. Além disso, pesquisas abrangentes para aumentar a eficiência da extração acabarão por minimizar a necessidade de produtos químicos.

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