Efeito modular da melatonina na doença cardíaca diabética em ratos
Nascimento, B. JSilva, M. VAlves, É. RSantos, Y. BMelo, I. M. FTenório, B. MLapa-Neto, C. J. CSantos, A. M. GWanderley-Teixeira, VTeixeira, Á. A. C
O objetivo desta pesquisa foi analisar os efeitos da administração de melatonina no coração de ratos induzidos ao diabetes. Foram utilizados 20 ratos albinos Wistar, machos, com 70 dias de idade, divididos nos grupos: controle - ratos não diabéticos; diabéticos; diabéticos + insulina; diabéticos + melatonina. Todos os tratamentos duraram 30 dias. O diabetes foi induzido por estreptozotocina (60mg/kg ip) e melatonina (10mg/kg ip). A insulina foi administrada na dose de 5UI/dia. Na análise histopatológica, os animais dos grupos II e III apresentaram significativa desorganização e vacuolização dos cardiomiócitos com escore histopatológico acima de 2 (degeneração moderada a extensa dos cardiomiócitos com infiltração difusa de células inflamatórias) e escore 1 (leve; degeneração dos cardiomiócitos com infiltração discreta de células inflamatórias), respectivamente. A análise morfométrica revelou, nos animais diabéticos, aumento significativo da espessura da parede cardíaca, redução do lúmen e maior relação lúmen/espessura da parede, além de apresentar maior marcação para colágeno e níveis elevados de creatina quinase total, creatina quinase MB, lactato desidrogenase, troponina, IL-6 e TNF-α, diferindo estatisticamente dos demais grupos. Esses efeitos foram evitados pela melatonina. Conclui-se que a melatonina tem grande potencial coadjuvante na prevenção do desenvolvimento de cardiomiopatia diabética em ratos.
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