VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1085-1092

Taxas de prenhez e características da fase lútea de receptoras de embriões tratadas com flunixina meglumina em bovinos

Cardoso, R. CCodognoto, V. MLainetti, P. FYamada, P. HRizzoto, GSalgado, L. CAraújo, M. SVieira, A. FMarques, N. F. SOba, E

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração de flunixina meglumina sobre as taxas de prenhez e características da fase lútea da receptora no momento da transferência de embriões em bovinos. No experimento 1, embriões produzidos in vitro foram transferidos para 184 fêmeas, divididas em grupos controle e tratado (tratados com 1,1mg/kg de flunixina meglumina). No experimento 2, 22 fêmeas foram divididas em grupo controle (n=7); grupo 2 (n=8; animais submetidos à manipulação do trato reprodutivo semelhante à transferência de embriões no sétimo dia pós-cio); e grupo 3 (n=7; fêmeas submetidas à manipulação e ao tratamento com 1,1mg/kg de flunixina meglumina). No experimento 1, não foi observada diferença nos grupos controle e tratado (40,2% e 44,6%, respectivamente) para as taxas de prenhez. No experimento 2, não houve diferença na extensão da fase lútea entre os grupos, entretanto os animais do grupo 2 apresentaram concentrações plasmáticas de progesterona mais baixas que o grupo controle e o grupo 3. Portanto, conclui-se que a administração de flunixina meglumina no momento da transferência de embriões inibiu a redução das concentrações plasmáticas de progesterona, no entanto não foi eficaz para aumentar as taxas de prenhez de receptoras em bovinos.(AU)

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