VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1210-1216

Concentrações plasmáticas de PGFM e progesterona, luteólise e comprimento do ciclo estral em vacas Nelore submetidas à coleta de fragmentos endometriais

Martin, IMembrive, C. M. B.Vettorato, L. F.Binelli, MOba, EFerreira, J. C. P.

No presente estudo, foram coletadas amostras endometriais de 14 vacas Nelore nos dias zero (dia da ovulação), cinco, nove, 13 e 19 do ciclo estral (grupo controle), e em 15 fêmeas essas coletas não foram realizadas (grupo controle). As biópsias foram realizadas no corno uterino contralateral ao ovário contendo o corpo lúteo. Amostras plasmáticas foram coletadas nos momentos -24, -16, -8, 0 +8, +16 e +24 horas em relação à queda de progesterona (<1ng/mL, momento zero) e avaliadas quanto à concentração de 13, 14-di-hidro-15-ceto prostaglandina F2-alpha (PGFM) por radioimunoensaio (RIA). As concentrações plasmáticas de progesterona foram avaliadas a cada 24 horas também por RIA. Os dados foram analisados por ANOVA empregando-se PROC GLM e MIXED do SAS. O valor médio de PGFM durante todo o período avaliado foi maior no grupo biópsia. A concentração média de PGFM no momento zero não diferiu entre os grupos, e foi maior no grupo biópsia antes e após a queda de progesterona. A concentração máxima observada não foi diferente entre os grupos, porém a concentração mínima diferiu com maiores valores observados no grupo biópsia. Embora as concentrações de PGFM fossem maior no grupo biópsia, ambos os grupos apresentaram o mesmo comprimento do ciclo estral, demonstrando que a coleta repetitiva de biópsias endometriais no corno uterino contraletral ao ovário contendo o corpo lúteo não afeta a luteólise e o comprimento do ciclo estral.(AU)

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