VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1343-1350

Aquecimento gerado pelo ultrassom terapêutico em presença de placa óssea metálica no fêmur de cadáveres caninos

Andrades, A. OMazzanti, ABeckmann, D. VAiello, GChaves, R. OSantos, R. P

O objetivo deste estudo foi avaliar o aquecimento gerado pelo ultrassom terapêutico (UST) na placa óssea metálica e estruturas adjacentes após a fixação no fêmur de cadáveres caninos. Foram utilizados dez pares de membros pélvicos, distribuídos igualmente entre os grupos que utilizaram as frequências de 1 e 3 MHz. Cada frequência testou as intensidades de 1 e 2 W/cm², sendo que o membro pélvico direito foi definido grupo controle (ausência da placa óssea metálica) e o membro pélvico esquerdo o grupo teste (presença da placa óssea metálica). Portanto, os grupos controles foram denominados GCI, com UST na frequência de 1 MHz e intensidade de 1 W/cm²; GCII, com 1 MHz e 2 W/cm²; GCIII, com frequência de 3 MHz e intensidade de 1 W/cm²; e GCIV, com 3 MHz e 2 W/cm². Para cada grupo controle, seu respectivo grupo teste foi denominado GTI, GTII, GTIII e GTIV. O UST foi aplicado na face lateral da coxa, utilizando o modo contínuo, transdutor de 3,5cm², em uma área de 6,25cm², durante dois minutos. Foram utilizados sensores acoplados a termômetros digitais que mediram a temperatura em diferentes locais antes (t0) e após (t1) a aplicação do UST. Pode-se verificar que as temperaturas em t1 foram maiores em todos os grupos testados. Os grupos que testaram a frequência de 3 MHz demonstraram que a temperatura intramuscular foi significativamente maior (P<0,05) na presença da placa óssea metálica. O ultrassom terapêutico no modo contínuo de 1 e 3 MHz e intensidades de 1 e 2 W/cm2 durante dois minutos promove o aquecimento da placa óssea metálica e estruturas adjacentes após a fixação no fêmur de cadáveres caninos. (AU)

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