VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1557-1566

Adição de lisina digestível em rações experimentais para juvenis de tilápia-do-nilo

Rampe, M. C. CPacheco, M. LVargas Júnior, J. GGiannotti, J. D. GDemuner, L. FMarin, J. F. V

Objetivou-se por meio deste estudo determinar a necessidade nutricional de lisina digestível em rações para juvenis de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). Setecentos e vinte peixes masculinizados (7,30±0,11g) foram alimentados durante 30 dias com oito rações (26,81% de proteína digestível e 3090kcal/kg de energia digestível da ração) contendo teores crescentes de lisina digestível (1,24; 1,36; 1,48; 1,60; 1,72; 1,84; 1,96 e 2,08%). As tilápias foram distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, com oito tratamentos, seis repetições e 15 peixes por unidade experimental. Foram avaliadas variáveis de desempenho (ganho de peso, taxa de crescimento específico, taxa de sobrevivência, consumo de ração, consumo de lisina digestível, conversão alimentar aparente, eficiência proteica para ganho, eficiência de lisina para ganho e eficiência de retenção de nitrogênio) e de composição corporal (teores de umidade, gordura, proteína, matéria mineral corporal e as taxas de deposição diária de proteína e gordura corporais). A elevação do teor de lisina digestível na ração não influenciou (P>0,05) o consumo de ração, a taxa de sobrevivência e os teores de umidade e de matéria mineral corporal, mas melhorou de forma quadrática (P<0,05) os demais parâmetros avaliados, com exceção do consumo de lisina e da eficiência de lisina para ganho, que aumentou e reduziu, respectivamente, de forma linear (P<0,05). Recomenda-se que rações para juvenis de tilápia-do-nilo devam conter 1,84% de lisina digestível para máximo ganho de peso.(AU)

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