VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 874-884

Óleo essencial de erva-doce na ração de frangos de corte alojados em cama nova e reciclada

Teixeira, E. N. MSilva, J. H. VCosta, F. G. PSilva, C. TGoulart, C. CMelo, T. S

O óleo essencial de erva-doce (OED) foi avaliado como alternativa aos antimicrobianos na ração de frangos de corte alojados em cama nova (CNo) e reciclada (CRe). Foram alojadas 1.050 aves, e adotou-se o delineamento inteiramente ao acaso, em que de um a 21 dias as aves foram mantidas somente em CNo, resultando em sete tratamentos com 10 repetições de 15 aves: T1= dieta controle positivo (CP) com antimicrobiano (ANT); T2= dieta controle negativo (CN) sem ANT e sem OED; T3= CN + 0,004% OED; T4= CN + 0,008% OED; T5= CN + 0,016% OED; T6= CN + 0,032% OED e T7= CN + 0,064% OED. De 22 a 42 dias, metade das aves foram criadas em CRe, e a outra metade em CNo, resultando em 14 tratamentos com cinco repetições de 15 aves. O OED foi adicionado pela manhã, na proporção de 1/4 do consumo diário da dieta, e, na parte da tarde, o fornecimento foi à vontade. Na fase pré-inicial, a inclusão de 0,015 e 0,026% de OED melhorou o consumo de ração e o ganho de peso, respectivamente. A inclusão de 0,031% de OED melhorou a conversão alimentar dos frangos de um a 21 dias. O OED promoveu maior peso de carcaça de aves alojadas em CNo, maiores pesos de coxa, sobrecoxa e rendimento de sobrecoxa de frangos criados em CRe. O OED melhorou o desempenho de frangos alojados sob condições de CRe.(AU)

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