VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 895-904

Fontes proteicas em suplementos para novilhos no período de transição seca-águas: características nutricionais

Acedo, T. SPaulino, M. FDetmann, EValadares Filho, S. CSales, M. F. LPorto, M. O

Avaliaram-se fontes proteicas em suplementos para novilhos em pastagens de Brachiaria decumbens Stapf., durante a transição seca-águas, sobre as características nutricionais. Utilizaram-se quatro animais Holandês x Zebu, não castrados, com média de peso de 300kg, fistulados no esôfago, rúmen e abomaso, distribuídos em delineamento em quadrado latino 4x4. Avaliaram-se suplementos isoproteicos, balanceados para 38 por cento de proteína bruta (PB), sendo um tratamento controle mistura mineral (MM); e três suplementos à base de grãos de milho moído + ureia (MU); grãos de milho moído + farelo de soja (MFS) e farelo de algodão 38 por cento PB (FA), fornecidos na quantidade de 0,17 por cento do peso vivo (PV). O consumo de fibra em detergente neutro pelos animais do tratamento MU, de 12,1g/kg PV, foi maior em 19,9 por cento do que o observado para os dos tratamentos MM e MFS, 10,2g/kg PV, e semelhante ao observado para os do tratamento FA, 11,0g/kg PV. Foram observados valores mais altos de digestibilidade aparente total da matéria seca (MS) para os tratamentos MU e MFS em relação aos demais. Os valores de pH ruminal, produção de nitrogênio microbiano e eficiência de síntese microbiana não foram influenciados pelos tratamentos. A suplementação com MU proporciona maior consumo e digestibilidade aparente total da MS em relação ao tratamento MM.(AU)

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