VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 85-92

Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado de Rondônia

Villar, K. SAmaku, MDias, R. AFerreira Neto, J. SBenitez, FGonçalves, V. S. PFigueiredo, V. C. FLôbo, J. RFerreira, F

Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da doença no Estado de Rondônia. O Estado foi estratificado em três circuitos produtores. Em cada circuito produtor foram amostradas aleatoriamente cerca de 300 propriedades e, dentro dessas, foi escolhido, de forma aleatória, um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra de sangue. No total, foram amostrados 9.717 animais, provenientes de 927 propriedades. Em cada propriedade amostrada foi aplicado um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas zootécnicas e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e o reteste dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo, se pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. As prevalências de focos e de animais infectados do Estado foram de 35,2 por cento [32,1-38,4 por cento] e 6,2 por cento [4,9-7,6 por cento], respectivamente. Os resultados para os circuitos pecuários foram: circuito 1, 41,9 por cento [36,3-47,6 por cento] e 8,3 por cento [5,9-10,8 por cento]; circuito 2, 31,7 por cento [26,5-37,2 por cento] e 5,9 por cento [4,3-7,6 por cento]; circuito 3, 31,9 por cento [26,7-37,4 por cento] e 4,6 por cento [2,5-6,6 por cento]. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco foram: histórico de aborto (OR= 1,42 [1,04-1,95]) e exploração de corte (OR= 1,75 [1,30-2,38]).(AU)

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