VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 476-484

Indução do estro no pós-parto em vacas primíparas Holandês-Zebu

Ruas, J. R. MBrandão, F. ZSilva Filho, J. MBorges, A. MPalhares, M. SCarvalho, B. CBorges, L. E

Avaliou-se o efeito do peso corporal no início do tratamento com progestágeno sobre as características reprodutivas de vacas mestiças Holandês-Zebu no pós-parto. Foram utilizadas 64 vacas, divididas em quatro grupos: GI – vacas com peso corporal entre 390-458kg e submetidas a tratamento hormonal com norgestomet, GII – vacas com peso corporal entre 464-562kg e submetidas a tratamento hormonal com norgestomet, GIII – vacas com peso corporal entre 374-451kg (controle) e GIV – vacas com peso corporal entre 452-545kg (controle). Os animais do grupo II manifestaram o primeiro estro no pós-parto mais cedo que os demais (64,4 dias - GII vs. 109,4-GI; 143,2-GIII e 105,1-GIV dias), e apresentaram menor período de serviço (94,6 dias vs. 125,5; 160,9 e 131,0 dias, na mesma ordem de citação anterior). Quanto às taxas de manifestação de estro e de gestação final, não se verificaram diferenças (P>0,05) entre os tratamentos. Os animais do GII apresentaram o menor período de serviço e os do GIII, o maior (94,6 vs. 160,9). Não houve influência do tratamento hormonal nem do peso corporal sobre a produção de leite e duração da lactação. O uso do implante de progestágeno nos animais que apresentaram maiores peso e condição corporal no início do tratamento respondeu por menor intervalo entre o parto e o primeiro estro. O uso do progestágeno em animais mais leves esteve associado ao retorno mais rápido à atividade ovariana cíclica no pós-parto.(AU)

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