VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 251-258

Alterações histológicas e morfométricas da tuba uterina de cabras sem raça definida durante o ciclo estral

Brito, Keylle de SouzaBraz, Janine Karla França da SilvaMiranda-Moura, Maria TerezaMaia, Marciane da SilvaSilva, Naisandra Bezerra daPapa, Paula de CarvalhoOliveira, Moacir Franco deMoura, Carlos Eduardo Bezerra de

Objetivou-se caracterizar as variações morfométricas da tuba uterina de cabras durante o cicloestral. Para isso foram utilizados 20 cabras sem raça definida (SRD) adultas, divididas em 4 grupos: Grupo1(D3)M - 3 dias após ovulação; Grupo 2 (D12)D - dia 12º pós-ovulação (p.o); Grupo 3 (D18)P - dia 18º p.o eGrupo 4 (D22)E - dia 22º p.o., correspondendo as fases de metaestro, diestro, proestro e estro, respectivamente.Após o tratamento hormonal, os animais foram abatidos e tiveram as tubas uterinas coletadas para mensuraçãodo comprimento das regiões da tuba e fixados em formaldeído 10% por 24h, para análises histomorfométricas.Após esse período os fragmentos foram submetidos ao processamento histológico padrão. Dessa forma, foipossível mensurar a altura do epitélio e quantificar as células cilíndricas (CC) e células secretórias (CS). Nesseestudo, o comprimento das regiões da tuba variou conforme fase do ciclo, com menores valores aos 22 dias p.o.(grupo 4). Enquanto, a altura do epitélio aumentou nas regiões da tuba à medida que se distanciava do estro(grupo 4). Nas fimbrias e infundíbulo, a proporção de CC foi maior que CS, independente da fase do ciclo, commaior percentual no grupo 4. No istmo predominou as CS ao longo do ciclo, sendo significativamente maiortambém no grupo 4. Na ampola não houve diferença significativa entre a proporção de CC e CS, exceto nosgrupos 3 e 4, nos quais predominaram CC. Assim, a tuba uterina de cabras apresenta modificações morfológicase morfométricas ao longo do ciclo estral(AU)

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