VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 185-189

Plasma imune de coelho com infecção aguda no controle da parasitemia por Trypanosoma evansi em ratos infectados experimentalmente

Otto, Mateus ASilva, Aleksandro S. daGressler, Lucas TBess, FrancieleDall'Agnol, Letícia PSessegolo, Tayana MPereira, Patrique LMonteiro, Silvia G

O objetivo deste estudo foi comparar o efeito do plasma imune in natura e congelado de coelhos com infecção aguda no controle profilático e curativo do Trypanosoma evansi em ratos parasitados. Foram utilizados, um coelho e 30 ratos adultos. O coelho foi infectado com 0,5 ml de sangue contendo tripomastigotas. Ao apresentar o parasita na corrente sanguínea, foi coletado o sangue e deste obtido o plasma, o qual foi armazenado em tubos de criopreservação e congelado, “plasma congelado” e a outra metade foi mantida a 37°C por 30 minutos, “plasma in natura”. Os ratos foram separados em seis grupos homogêneos, sendo todosinfectados intraperitonialmente com 4,5 x 104 tripomastigotas de um isolado de T. evansi. Foram administrados 0,8ml de plasma nos tratamentos profilático (grupos A e B), dois dias antes da inoculação do parasito, e curativo (grupos C e D), dois dias após inoculação do T. evansi. O grupo E recebeu apenas solução fisiológica, grupo controle. O plasma congelado foi administrado nos grupos A e C e o plasma “in natura” nos grupos B e D. Os efeitos do plasma de coelhos com infecção aguda foi avaliado através do período pré-patente, sobrevida e cura dos ratos. Não houve diferença entre os períodos pré patente. Foi observada uma longevidade superior dos ratos do grupo B que foi tratado com plasma “in natura” profilaticamente. Nenhum animal obteve a cura da infecção, porém podemos concluir que a terapêutica com plasma imune de coelhos aumenta a sobrevida de ratos infectados com T. evansi.(AU)

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