VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 168-175

Determinação genética da paternidade em leitões nascidos de inseminação artificial heterospérmica cervical e pós-cervical

Panzardi, AndreaCorcini, Carine DahlMadeira, Elisângela MirapalhetaPiassi, Ligia MariaLucia Júnior, ThomazBessel, Roberta Mattos CollaresPinto, Luciano da SilvaDeschamps, João Carlos

A inseminação artificial intra-uterina (IAIC) com reduzida concentração de espermatozóides por dose permite que o sêmen de um menor número de reprodutores seja usado em um maior número de fêmeas. Porém, o uso freqüente de pools de sêmen de dois ou mais machos na inseminação heterospérmica pode mascarar o baixo desempenho de alguns reprodutores. O objetivo deste estudo foi comparar o desempenho reprodutivo da IAIU com a inseminação artificial intracervical (IAIC), usando amostras heterospérmicas de sêmen, em condições de rotina de campo e através de teste de paternidade. A IAIC foi feita com 3,0 x 109 espermatozóides/85mL e a IAIU foi feita com 1,5 x 109 espermatozóides/60mL, ambas em grupos de 150 fêmeas. A IAIU apresentou taxas menores (P<0,05) de concepção (90,7%) e parição (85,3%) do que a IAIC (98,7% e 94,7%, respectivamente). O tamanho total da leitegada não diferiu (P>0,05) entre IAIC (13,7 ± 0,3) e IAIU (13,0 ± 0,3), mas foi mais alto nas fêmeas de segundo parto do que nas com 3-5 partos (P<0,05). O teste de paternidade usou nove microssatélites para a genotipagem de 25 leitegadas, totalizando 300 leitões, havendo exclusão de paternidade somente em 95 leitões, o que não permitiu diferenciação entre os machos, dentro das técnicas de IA.(AU)

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