VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1-3

Displasia coxofemoral em gato

Spiller, Paulo RobertoCosta, Silvia Renata Oliveira Corrêa daGomes, Lianna GhisiLopes, Erika RondonMartini, Andresa de CássiaStocco, Matias BassinelloSchroder, Deise CristineMonzem, Samuel

A displasia coxofemoral (DCF) é o desenvolvimento ou crescimento anormal da articulação coxofemoral, em geral ocorre bilateralmente. Manifesta-se por vários graus de frouxidão dos tecidos moles, instabilidade, má formação da cabeça femoral e do acetábulo, e osteoartrite. Esta afecção é mais representativa em cães de grande porte, porém tem sido relatada em cães de raça toy e gatos [6]. Os sinais clínicos mais comuns são apatia, inapetência alimentar, limitação de movimentos e claudicação [7]. Já nos gatos os sinais clínicos são mais brandos, passando muitas vezes despercebidos pelos proprietários [5]. Os sinais radiográficos comuns a todas as espé- cies são o arrasamento acetabular, incongruência entre a cabeça femoral e o acetábulo com graus variáveis de luxação, deformação da cabeça e colo femoral e sinais de artrose nos casos crônicos [3]. Aspectos radiográficos de displasia coxofemoral em felinos são diferentes dos encontrados nos caninos, sendo o acetábulo raso, com remodelação e proliferação envolvendo a margem acetabular crâ- niodorsal e mínima remodelação do colo femoral [2]. Existe grande variedade de opções conservadoras ou cirúrgicas descritas na literatura, no entanto nenhuma é considerada ideal. Deve-se analisar todos os fatores envolvidos (idade, gravidade, achados radiográficos e físicos, presença de outras doenças e condição financeira do proprietário), para assim...(AU)

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