VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 177-184

Transporte-maturação de oócitos bovinos em palhetas

Vanuci Tessman, JanaínaDesconzi Mozzaquatro, FabrícioPereira Rauber, LucioVendrusculo dos Santos, MárciaMonteiro Chequim, RicardoLourdes Bernardi, MariAntonio Mondino Silva, CarlosIolanda Batistella Rubin, Mara

A demanda pela aspiração folicular associada à produção in vitro de embriões, no Brasil, aumentou com o objetivo de acelerar o ganho genético do rebanho bovino. A técnica, no entanto, apresenta limitações, especialmente relacionadas ao tempo e às condições de transporte dos oócitos até o laboratório. Para avaliar o uso de palhetas de 0,25mL no transportematuração simulado, complexos cumulus-oócitos (CCO) de vacas de frigorífico foram maturados in vitro. No experimento I, efetuou-se a maturação em meio TCM-199, em placas de 4 poços, em estufa a 38,5C, 5%CO2, por 24h (grupo controle) e em palhetas, em meio TCM-Hepes, mantidas por 6h em banho-maria (grupo BM) ou garrafa térmica (grupo T), a 38,5C. Nestes dois grupos, a maturação foi completada em placas, por 18h, nas mesmas condições do grupo controle. No experimento II, simulouse o transporte em palhetas, em meio TCM-Hepes, a 38,5ºC, por 24h, em estufa (grupo palheta). O grupo controle foi semelhante ao do experimento I. A fecundação (=D0) foi efetuada em meio TALP-Fert, por 18h, e o cultivo foi efetuado em meio SOFaaci, por 8 dias, em ambos os experimentos. As taxas de blastocistos em D7, no experimento I, foram semelhantes (P>0,05) para os grupos controle (31%;97/312), BM (21%;64/301) e T (31%;94/298). No experimento II, não houve diferença (P>0,05) nas taxas de blastocistos em D7 entre os grupos controle (30%;44/145) e

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