VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 501-506

O papel da proteína ligante Fas no estresse oxidativo induzido pelo azoximetano em criptas do colo de ratos

Bussuan, Luiz Antonio MaksoudFagundes, Djalma JoséMarks, GuidoBussuan, Priscila MaksoudTeruya, Roberto

OBJETIVO: Avaliar o marcador de apoptose Fas ligante (FasL) em um modelo de estresse oxidativo induzido pelo azoximetano (AOM) na cripta de cólon em ratos. MÉTODOS: 14 ratos Wistar foram distribuídos em dois grupos: controle (n=7) e AOM (n=7). A AOM (5mg/kg) ou solução salina foi aplicada via subcutânea e a coleta de amostras de colo proximal ocorreu 3 horas após. A FasL foi quantificada pelo percentual de áreas no topo, base e toda a cripta. Os resultados foram submetidos aos testes de Shapiro-Wilks e t de Student (p < 0,05). RESULTADOS: No grupo GC, não houve diferença significativa entre a expressão da FasL no topo (10,75 ± 3,33) e base (11,14 ± 3,53) da cripta (p=0,34293740). No grupo AOM não houve diferença significativa entre a expressão da FasL no topo (8,86 ± 4,19) e base (8,99 ± 4,08) e cripta (p=0,78486003). No grupo GC (10,95 ± 3,43) e AOM (8,92 ± 4,13), houve uma diferença significativa da expressão da FasL (p=0,026466821). Redução significativa na expressão da FasL ocorreu nos em GC (10,75 ± 3,33) e AOM (8,86 ± 4,19) no topo da cripta (p = 0,00003755*). Foi observada diminuição significativa em GC (11,14 ± 3,53) e AOM (8,99 ± 4,08) na base da cripta (p=0,00000381**). CONCLUSÃO: Azoximetano induziu o estresse oxidativo identificado pela diminuição significativa da expressão da FasL, embora não haja diferença significativa entre a base e parte superior da cripta associada à ativação de consumo do FasL.(AU)

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